Ansiedade em Cães: Como o Estresse Pode Afetar o Coração do Seu Melhor Amigo

Seu cão é ansioso? Descubra como cuidar desse problema e transformar o dia a dia do seu melhor amigo em momentos mais tranquilos, felizes e saudáveis.

Você sabia que a ansiedade e a saúde cardíaca dos cães estão profundamente conectadas? Pois é! O estresse e a tensão podem mexer diretamente com o ritmo do coração, aumentando o risco de problemas cardíacos no seu amigo de quatro patas.

A ansiedade, aquela sensação de angústia que muitos cães sentem, pode ser desencadeada por diversos fatores: traumas, medos, solidão, mudanças de ambiente e até mesmo a rotina corrida dos tutores. Esse distúrbio não é brincadeira — ele mexe com os hormônios, os neurotransmissores e todo o equilíbrio químico do organismo do cão, podendo levar a problemas de saúde ainda mais sérios.

E não para por aí. O estresse emocional, tão comum nos ambientes urbanos cheios de barulho e agitação, é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares. Quando combinado com outros vilões, como o sedentarismo e a obesidade, o perigo só aumenta.

Mas aqui vai um alerta: Nem todo cão ansioso vai mostrar os mesmos sinais! Alguns podem ficar hiperativos, outros podem perder pelos ou lamber as patas sem parar. Tem aqueles que ganham ou perdem peso de repente, desenvolvem feridas que demoram a cicatrizar ou até mudam radicalmente o apetite. Cada cão reage de um jeito, e é nosso papel ficar atentos a esses detalhes.

Cuidar da saúde mental do seu pet não é só uma questão de carinho — é uma forma de proteger o coração e o bem-estar do seu melhor amigo.


Dicas para Reduzir a Ansiedade e Proteger o Coração do Seu Cão

  1. Rotina é Tudo: Os cães adoram previsibilidade. Estabeleça horários para alimentação, passeios e brincadeiras. Isso traz segurança e reduz a ansiedade.
  2. Exercícios Físicos: Passeios diários e brincadeiras ajudam a gastar energia, combatem o sedentarismo e melhoram a saúde cardíaca.
  3. Enriquecimento Ambiental: Brinquedos interativos, ossos e atividades que estimulem a mente do cão são ótimos para distraí-lo e aliviar o estresse.
  4. Cuidado com a Solidão: Se o seu cão fica muito tempo sozinho, considere a companhia de outro pet ou até mesmo um dog walker para fazer companhia.
  5. Consultas Regulares com o Veterinário: Os check-ups frequentes ajudam a identificar problemas cardíacos e de ansiedade logo no início, facilitando o tratamento.


Curiosidade: O Coração dos Cães e o Estresse

Assim como nos humanos, o coração dos cães também sofre com o estresse crônico. A liberação excessiva de hormônios como o cortisol pode levar a arritmias, aumento da pressão arterial e, em casos mais graves, até insuficiência cardíaca. Por isso, é preciso cuidar da saúde física e mental do seu pet.


Cães, Praias e Aventuras: Quando os Pets Entram de Cabeça na Vida Humana

Quem disse que praia, viagens e diversão são só para humanos? Cada vez mais, os cães estão se tornando parte ativa da nossa rotina, mergulhando de cabeça em experiências que antes pareciam exclusivas das pessoas. E não é difícil entender por quê: cães são companheiros natos, sempre prontos para uma nova aventura ao nosso lado.


Nadar: Mais do que um Instinto, uma Diversão

Para muitos cães, nadar não é apenas um instinto natural — é uma verdadeira paixão! Raças como Labradores, Golden Retrievers e até mesmo os pequenos Poodles adoram se jogar na água. Nadar, além de ser uma atividade divertida, é um exercício completo: fortalece os músculos, melhora a saúde cardíaca e ajuda a gastar energia, especialmente para cães mais agitados.

Mas atenção: nem todo cão nasceu para ser um campeão de natação. Alguns precisam de um pouco mais de incentivo (e segurança) para se aventurar na água. Coletes salva-vidas próprios para cães são uma ótima opção para garantir que a diversão seja segura.


Praias: O Paraíso dos Cães

Levar o cão à praia é como presentear um amigo com um dia no paraíso. A areia, o mar e a liberdade de correr sem coleira (em áreas permitidas, é claro!) são um combo irresistível para qualquer pet. Além disso, a praia é um ótimo lugar para socializar: seu cão pode fazer novos amigos e gastar energia de forma saudável.

Mas, antes de sair de casa, lembre-se de alguns cuidados:

  • Escolha praias pet-friendly
  • Leve água fresca para evitar a desidratação
  • Proteja as patinhas do calor excessivo da areia
  • Não se esqueça de recolher os “presentinhos” que seu cão deixar pela praia


Participando da Vida Humana: Cães que Viajam, Acompanham e se adaptam

Os cães estão cada vez mais integrados à nossa vida, e isso inclui viagens, passeios e até mesmo momentos de trabalho. Muitos tutores levam seus pets para explorar novos lugares, seja em uma trilha, um parque ou até mesmo em viagens de carro ou avião.

E o melhor? Os cães adoram! Para eles, o que importa não é o destino, mas estar ao lado de quem amam. Com um pouco de planejamento — como escolher hotéis pet-friendly, levar itens essenciais (coleira, comida, brinquedos) e garantir que o cão esteja confortável e saudável — qualquer viagem pode se tornar uma experiência incrível para todos.


Um Recado Final

Incluir os cães na nossa rotina não só fortalece o vínculo entre tutores e pets, mas também melhora a qualidade de vida deles. Seja nadando, correndo na praia ou acompanhando-nos em uma viagem, os cães nos mostram que a vida fica muito mais rica quando compartilhada.

Lembre-se: um cão feliz é um cão saudável. Cuidar da saúde mental do seu pet não só melhora a qualidade de vida dele, mas também protege o coração que tanto nos ama. Afinal, amor e cuidado são os melhores remédios para quem nos faz tão felizes.


Texto: Cibele Sperone – Coração & Perfusão

 

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O Papel da Inteligência Artificial na Cirurgia Cardíaca

Como algoritmos estão otimizando diagnósticos, planejamento cirúrgico e monitoramento pós-operatório.

A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando a cirurgia cardíaca, trazendo avanços que melhoram a precisão dos procedimentos, otimizam diagnósticos e aprimoram o acompanhamento dos pacientes. Tecnologias como aprendizado de máquina, robótica e modelagem 3D permitem uma abordagem mais personalizada e segura, reduzindo riscos e tempo de recuperação. Com a integração da IA, o futuro da cirurgia cardíaca caminha para cirurgias menos invasivas, decisões mais assertivas e um cuidado mais eficiente, beneficiando tanto os profissionais quanto os pacientes. Vejam alguns exemplos:

– A IA pode estar integrada à máquina de circulação extracorpórea (CEC), otimizando o controle da circulação sanguínea durante a cirurgia. Os algoritmos podem ajustar dinamicamente o fluxo sanguíneo e a oxigenação, adaptando-se às necessidades específicas do paciente em tempo real.

– Robôs cirúrgicos, podem desempenhar um papel mais ativo, melhorando a precisão dos movimentos e permitindo cirurgias mais precisas e menos invasivas.

– Análise de dados clínicos, imagens e sinais vitais, conseguem identificar precocemente condições cardíacas, possibilitando intervenções mais rápidas e eficazes, reduzindo o risco e melhorando os resultados.

– A IA pode analisar grandes conjuntos de dados genômicos, clínicos e de imagens, permitindo a personalização de tratamentos individualizados.

– A possibilidade de utilizar simuladores avançados para treinar a equipe cirúrgica, permitindo a prática em ambientes virtuais antes de procedimentos reais, melhorando a habilidade e confiança dos profissionais.

– Após a cirurgia, pode monitorar continuamente os pacientes, identificando complicações e reduzindo o tempo de recuperação.

– Desenvolver sistemas avançados, proporcionando aos cirurgiões uma visualização mais detalhada e aprimorada durante a cirurgia.

A evolução da Inteligência Artificial (IA) na cirurgia cardíaca abre caminho para um futuro mais preciso e personalizado, onde cada paciente pode receber um tratamento adequado às suas necessidades individuais. A IA possibilita a análise de grandes volumes de dados, auxiliando na tomada de decisões mais assertivas, na identificação precoce de complicações e na automação de processos que aumentam a eficiência cirúrgica. No entanto, para que essas inovações sejam aplicadas de forma eficaz, é essencial que os profissionais da saúde se mantenham atualizados e capacitados. O aprendizado contínuo e a adaptação às novas tecnologias são fundamentais para garantir que seja utilizada de maneira segura e ética, sempre com o objetivo de melhorar a qualidade do atendimento e dos resultados clínicos.

É essencial seguir as novidades na área, usar as tecnologias mais recentes e explorar seu potencial para beneficiar pacientes e a carreira profissional.

Sites relacionados:

https://newsnetwork.mayoclinic.org/pt/2021/12/16/um-estudo-da-mayo-clinic-descobre-que-um-algoritmo-de-ia-baseado-em-eletrocardiograma-ecg-pode-prever-a-sobrevida-do-paciente-a-longo-prazo-apos-a-cirurgia-cardiaca/

https://www.mayoclinic.org/departments-centers/ai-cardiology/overview/ovc-20486648

https://www.philips.com.br/a-w/about/news/archive/standard/article/2025/20250205-10-trends-in-healthcare-technology-for-2025.html

Texto: Cibele Sperone – Coração & Perfusão

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Cuidados com o Coração: Principais Cardiopatias que Podem Afetar os Pets

As doenças cardíacas são uma preocupação crescente para os tutores de cães e gatos, já que diversas cardiopatias podem afetar a saúde dos pets, comprometendo o funcionamento do coração.

Embora cães e seres humanos sejam grandes amigos, eles apresentam diferenças marcantes em diversos aspectos, especialmente no que diz respeito à saúde. As doenças cardíacas são uma preocupação crescente tanto para cães quanto para gatos, já que várias cardiopatias podem afetar a saúde dos pets, comprometendo o funcionamento do coração.

O coração é o órgão responsável por bombear sangue para todo o corpo, garantindo que o oxigênio chegue às células e que substâncias tóxicas, como o gás carbônico, sejam eliminadas. Quando ocorrem doenças cardíacas, esse equilíbrio é comprometido, danificando o músculo cardíaco e as válvulas, impactando o funcionamento do coração.

As doenças cardiovasculares são cada vez mais comuns em animais de estimação. Entre as principais estão:

  • a doença mixomatosa valvar, que causa degeneração das válvulas cardíacas;
  • a cardiomiopatia dilatada, que aumenta as câmaras do coração e reduz sua capacidade de contração;
  • a cardiomiopatia hipertrófica, que resulta no aumento do músculo ventricular, dificultando o relaxamento e diminuindo o espaço para o acúmulo de sangue.

 

Tipos de Cardiopatias Comuns em Cães e Gatos

As principais cardiopatias que afetam cães e gatos podem variar dependendo da espécie e do porte. Nos cães de pequeno porte, a degeneração da válvula mitral é a mais comum, resultando em insuficiência cardíaca pelo refluxo de sangue na válvula. Nos cães de grande porte, destaca-se a cardiomiopatia dilatada, que causa o aumento das câmaras cardíacas e enfraquece as contrações do coração. Já nos gatos, a cardiopatia mais frequente é a cardiomiopatia hipertrófica, caracterizada pelo espessamento do músculo cardíaco, dificultando o bombeamento eficiente do sangue. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para prolongar a vida e melhorar a qualidade de vida dos pets.

Alguns pets nascem com malformações cardíacas congênitas, que afetam a estrutura e a função do coração. Entre as mais comuns estão a persistência do ducto arterioso (PDA), uma falha no fechamento de um vaso sanguíneo após o nascimento, e a estenose pulmonar, que estreita a válvula pulmonar, dificultando o fluxo de sangue do coração para os pulmões.

 

O Impacto da Saúde Bucal nas Doenças Cardíacas dos Pets

Problemas dentários como acúmulo de tártaro, gengivite e periodontite podem levar à liberação de bactérias na corrente sanguínea, afetando o coração. Uma das complicações mais graves é a endocardite, uma infecção das válvulas cardíacas causada por essas bactérias, que pode comprometer seriamente o funcionamento do coração. Além disso, a má higiene bucal pode agravar cardiopatias preexistentes ou até desencadear disfunções valvares. A prevenção, por meio da escovação regular dos dentes e consultas veterinárias, é fundamental para proteger tanto a saúde bucal quanto o sistema cardiovascular dos pets.

 

Sinais de Alerta

Os principais sinais de alerta para cardiopatias em pets incluem tosse, dificuldade para respirar, perda de apetite, emagrecimento, cansaço, língua arroxeada, distensão abdominal e desmaios. O diagnóstico precoce ajuda a controlar a progressão da doença. Uma alimentação balanceada, junto com o tratamento adequado, pode contribuir significativamente para melhorar a qualidade de vida e a recuperação do animal.

 

Causas mais Comuns da Cardiopatia Canina

As causas mais comuns da cardiopatia canina incluem fatores genéticos, idade avançada, obesidade, sedentarismo e alimentação saudável. Raças específicas têm maior predisposição genética para doenças cardíacas, enquanto o envelhecimento natural do coração, associado ao excesso de peso e à falta de exercícios, sobrecarrega o órgão. Uma dieta desregulada também aumenta o risco de problemas cardíacos. Muitas vezes, esses fatores estão interligados, contribuindo conjuntamente para o desenvolvimento da cardiopatia.

     

    Avanços no Tratamento de Cardiopatias em Pets

    A medicina veterinária tem evoluído consideravelmente, permitindo diagnósticos precisos e tratamentos definitivos para muitas dessas condições. Atualmente, contamos com cardiologistas especializados, que utilizam tecnologia avançada de ecocardiografia, e cirurgiões capacitados para realizar correções por meio de cirurgias abertas e procedimentos mais complexos.

    Essas condições, quando diagnosticadas precocemente, podem ser tratadas com sucesso por meio de cirurgias ou procedimentos de cateterismo, proporcionando aos animais uma melhora significativa na qualidade de vida e aumento da sobrevida.

    A colaboração com profissionais da medicina humana também tem contribuído muito para o avanço dos procedimentos complexos, garantindo maior sobrevida e melhor qualidade de vida para nossos pacientes da quatro patas.

     

    Texto: Coração & Perfusão – Parceria: Dr. Igor Pelicano Ribeiro – Médico Veterinário / Cirurgia Torácica e Vascular

     

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